Consultas e Exames Popular em Lagoa da Canoa
Posto De Saude Pau Darco – Lagoa Da Canoa – AL
Unidade Basica De Saude Ananias Vieira Sampaio – Lagoa Da Canoa – AL
Posto De Saude Barro Vermelho Lagoa Da Canoa – Lagoa Da Canoa – AL
Posto De Saude Riacho Fundo – Lagoa Da Canoa – AL
Posto De Saude Lagoa Da Pedra – Lagoa Da Canoa – AL
Perguntas Frequentes
Hipoglicemia – Sintomas?
Quando ocorre uma queda nos valores de açúcar no sangue o organismo reage libertando adrenalina a partir das glândulas suprarrenais. Esta hormona estimula o açúcar contido nas reservas do organismo e, em simultâneo, causa sintomas semelhantes aos de um ataque de ansiedade: transpiração, nervosismo, tremores, desfalecimento, palpitações e, por vezes, fome.
Se a hipoglicemia for grave, o fornecimento de glicose ao cérebro reduz-se e aparecem sintomas como vertigens, confusão, esgotamento, fraqueza, dores de cabeça, um comportamento inadequado que pode ser confundido com um estado de embriaguez, incapacidade de concentração, perturbações da visão, convulsões e coma. A hipoglicemia prolongada pode lesar o cérebro de forma irreversível.
Tanto os sintomas de ansiedade como a alteração fisiológica cerebral podem ter um início lento ou repentino que progride em poucos minutos, desde um mal-estar moderado até uma confusão grave ou mesmo pânico.
Num doente com um tumor pancreático secretor de insulina, é mais provável que os sinais apareçam nas primeiras horas da manhã, quando está em jejum.
Hepatite – O que é?
O fígado exerce diversas funções no organismo tais como as relacionadas com a digestão, armazenamento de energia ou remoção de toxinas.
Uma hepatite é uma inflamação deste órgão que pode ter diversas causas, sendo as mais comuns os vírus. Quando ocorre, o fígado não consegue desempenhar as suas funções e as lesões nele causadas podem evoluir para cirrose ou cancro. Uma vez que existem vários tipos, a sua gravidade é muito variável. Algumas formas resolvem-se apenas com repouso, enquanto que noutros casos pode haver necessidade de recorrer a um tratamento mais complexo que permita controlar a evolução da doença sem a curar.
Dentro das hepatites contraídas por bactérias ou vírus, existem seis tipos diferentes de vírus: A, B, C, D, E e G.
A hepatite A e E resulta da ingestão de água ou alimentos contaminados. A B, C e D requerem o contacto do vírus com o sangue do paciente a partir de outros fluidos, como pode ocorrer numa relação sexual, numa transfusão de sangue, na partilha de seringas ou na transmissão da mãe para o filho durante a gravidez. Descoberta recentemente, a G é transmitida, sobretudo, pelo contacto sanguíneo. As formas virais, mais comuns, são responsáveis por milhares de casos em todo o mundo. Na hepatite B e C é frequente a evolução para uma doença crónica.
A hepatite A é frequente em Portugal. De um modo geral, surge na infância ou na fase de adulto jovem. Cura-se ao fim de três a cinco semanas e não evolui para doença crónica. Raramente exige internamento hospitalar. Inicialmente assemelha-se a uma gripe com febre, dores musculares e mal-estar geral, depois surge icterícia, falta de apetite e vómitos. Não há um medicamento específico e o tratamento passa pelo repouso e por uma dieta rica em proteínas e baixa em gorduras. Embora seja uma forma pouco grave, pode ser fatal em zonas com escassas condições sanitárias. A sua prevenção passa por medidas de higiene como lavar as mãos sempre que se contacte com materiais potencialmente contaminados e, no caso de se ir para a Ásia, África ou América Central e do Sul, optar por beber água engarrafada e ingerir alimentos embalados. Existe uma vacina que é recomendada para pessoas que viajam com frequência ou que permanecem longos períodos em países onde a doença é comum.
A hepatite B é, talvez, a mais perigosa e grave, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Pode tornar-se crónica e pode ser fatal, evoluindo para cancro do fígado. As principais formas de contágio são o contacto sexual e a partilha de seringas entre os que utilizam drogas injetáveis. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em todo o mundo este tipo já infetou dois mil milhões de pessoas e causa a morte a 600 mil por dia. Em Portugal, a hepatite B afeta cerca de 1% a 1,5% da população. Nas formas agudas, o tratamento passa pelo repouso. Nas formas crónicas, recorre-se a medicamentos como os interferões e outros também utilizados para controlar a infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. Embora sendo uma forma grave, pode ser prevenida, pela vacinação que tem uma eficácia de cerca de 95%. Esta é administrada em três doses e está incluída no Programa Nacional de Vacinação.
A hepatite C evolui com muita frequência para formas crónicas. Estima-se que existam 150 mil doentes com este quadro em Portugal. Os principais afetados são os consumidores de drogas injetáveis e as pessoas que receberam uma transfusão de sangue antes de 1992. O contacto sexual é uma forma possível de infeção, embora menos comum. Pode evoluir para doença hepática grave e é, em Portugal, a principal origem do cancro do fígado (60% dos casos) e uma das mais importantes causas de cirrose (25% das ocorrências). O tratamento da hepatite C crónica faz-se com peginterferão, associado ou não a outros medicamentos. Em situações de doença hepática avançada, pode ser necessário um transplante de fígado. Os dados da Organização Mundial da Saúde referem que existem cerca de 150 milhões de pessoas infetadas com este vírus e que morrem por ano mais de 350 mil por doença hepática relacionada com a hepatite C. Não existe vacina.
A hepatite D ocorre apenas em doentes com o vírus do tipo B, aumentando a gravidade dessa infeção. O contágio é feito pelo contacto com sangue contaminado ou fluidos sexuais. Embora não exista vacina para este tipo, uma vez que o mesmo só pode infetar doentes com tipo B, a imunização contra a hepatite B previne igualmente a infeção por este vírus.
A hepatite E transmite-se pelo consumo de água ou alimentos contaminados e, de um modo geral, não evolui para a cronicidade. O risco de complicações é mais elevado nas grávidas. Esta hepatite atinge cerca de 4,2% da população portuguesa e já existe vacina testada, embora ainda não comercializada.
A hepatite G foi descoberta mais recentemente. Desconhecem-se, ainda, todas as formas de contágio possíveis, mas sabe-se que é transmitida, sobretudo, pelo contacto sanguíneo.
Cegueira – O que é?
Define-se como a ausência de perceção visual provocada por um defeito do globo ocular e/ou neurológico. Numa perspetiva legal, a cegueira existe quando o melhor olho tem uma acuidade visual inferior a 1/10 e/ou o campo visual é inferior a 10º.
Com o aumento da esperança de vida, verifica-se uma tendência para um aumento do número de pessoas cegas. Estima-se que em 2020 existam 75 milhões em todo o mundo. De facto, o aumento da população global, da esperança de vida e a inexistência de cuidados de saúde oftalmológicos adequados, são as principais causas para o aumento destes números. A prevalência aumenta depois dos 60 anos e 90% dos casos ocorrem nas nações mais pobres.
A cegueira infantil é um problema ainda dramático nos países subdesenvolvidos, estimando-se que existam cerca de 1,4 milhões de crianças cegas, 90% das quais em lugares com mais necessidades.
Pode-se considerar uma pessoa cega quando não possui potencial visual mesmo podendo, por vezes, ter uma perceção de luminosidade.
No que se refere ao momento da sua instalação, pode ser congénita (dos zero a um ano de idade); precoce (um ano aos três); adquirida (após os 3 anos).
Na cegueira congénita não existem referenciais visuais (imagem mental) e, como tal, o paciente possui uma representação intelectualizada do ambiente (cores, perspetivas, volumes, relevos) sem possuir um conceito visual.
Na cegueira adquirida, o indivíduo dispõe de todo o património visual anterior à cegueira e, por isso, existe a capacidade de representação de um objeto ou de um ambiente por analogia.
A cegueira parcial (também referida como legal ou profissional) engloba as pessoas capazes apenas de contar dedos a uma curta distância e os que só percebem vultos.
Mais próximos da cegueira total, estão os que apenas apresentam perceção da luz ou projeções luminosas. No primeiro caso, há apenas a distinção entre claro e escuro; no segundo o indivíduo é capaz de identificar a direção de onde provém a luz. A cegueira total, ou amaurose, corresponde à perda completa de visão.
*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
Precisa de ajuda? Fale com nosso atendimento!
Encontre consultas, exames e clínicas popular Lagoa da Canoa – AL
