Cardiologista em Angra dos Reis

Dr. Paulo César Diniz

Cardiologista em Angra dos Reis

Dr. Paulo César Diniz

 

 

  • Cardiologista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense em 1974 e pós graduado em Cardiologia pela Escola de Pós Graduação Médica Carlos Chagas.
  • Com  50 anos de atividades e larga experiência no Brasil, em especial no Hospital Adventista do Silvestre (residência em Cirurgia Cardíaca – pré e pós operatório), Hospital São Vicente de Paulo, Beneficência Portuguesa de São Paulo (serviço de cirurgia cardíaca do Prof. Euríclídes de Jesus Zerbini), Hospital do Coração (Sanatório Sírio), Hospital São Vicente de Paulo do Rio de Janeiro (staff), bem como diversos estágios e cursos como por exemplo o de Eletrocardiografia e Vetorcardiografia com o Prof. Gustavo Medrano (Instituto de Cardiologia do México), Ergometria com o Prof. Myrvin Ellestad, eletrocardiografia digital de alta resolução com análise espectral das tendências e probabilidades, vetorcardiograma tridimensional de alta resolução (Prof. Andras Janosi do Instituto de Cardiologia de Budapeste – Hungria), Instituto de Cardiologia de Montreal, curso de ACLS do American Heart Association e Sociedade Brasileira de Cardiologia  e participação como palestrante de diversos congressos e palestras.
  • De longa data vem estudando e analisando metodologias que possam oferecer maior segurança e qualidade em nossos atendimentos.
  • Recentemente foi aprovada pelo FDA americano, pela NASA e pela Mayo Clinics a importância de exames aparentemente simples e práticos que possam trazer segurança e real benefício a nossos pacientes. Metodologia desenvolvida pela CARDIAX Imed na Hungria em parceria com a NASA em Houston Texas.

Fique Sabendo!


O que é trombocitose e quais as causas??

A trombocitose, ou elevação no número de plaquetas, pode ter várias causas:


Estomatite pode dar sono, diarreia e tosse??

Não, estomatite não dá sono, diarreia e tosse. O principal sintoma da estomatite é o aparecimento de bolhas ou feridas (aftas) na mucosa da boca, podendo afetar ainda gengiva, língua, parte interna das bochechas, céu da boca e garganta.


Hepatite – O que é?

O fígado exerce diversas funções no organismo tais como as relacionadas com a digestão, armazenamento de energia ou remoção de toxinas.

Uma hepatite é uma inflamação deste órgão que pode ter diversas causas, sendo as mais comuns os vírus. Quando ocorre, o fígado não consegue desempenhar as suas funções e as lesões nele causadas podem evoluir para cirrose ou cancro. Uma vez que existem vários tipos, a sua gravidade é muito variável. Algumas formas resolvem-se apenas com repouso, enquanto que noutros casos pode haver necessidade de recorrer a um tratamento mais complexo que permita controlar a evolução da doença sem a curar.

Dentro das hepatites contraídas por bactérias ou vírus, existem seis tipos diferentes de vírus: A, B, C, D, E e G.

A hepatite A e E resulta da ingestão de água ou alimentos contaminados. A B, C e D requerem o contacto do vírus com o sangue do paciente a partir de outros fluidos, como pode ocorrer numa relação sexual, numa transfusão de sangue, na partilha de seringas ou na transmissão da mãe para o filho durante a gravidez. Descoberta recentemente, a G é transmitida, sobretudo, pelo contacto sanguíneo. As formas virais, mais comuns, são responsáveis por milhares de casos em todo o mundo. Na hepatite B e C é frequente a evolução para uma doença crónica.

A hepatite A é frequente em Portugal. De um modo geral, surge na infância ou na fase de adulto jovem. Cura-se ao fim de três a cinco semanas e não evolui para doença crónica. Raramente exige internamento hospitalar. Inicialmente assemelha-se a uma gripe com febre, dores musculares e mal-estar geral, depois surge icterícia, falta de apetite e vómitos. Não há um medicamento específico e o tratamento passa pelo repouso e por uma dieta rica em proteínas e baixa em gorduras. Embora seja uma forma pouco grave, pode ser fatal em zonas com escassas condições sanitárias. A sua prevenção passa por medidas de higiene como lavar as mãos sempre que se contacte com materiais potencialmente contaminados e, no caso de se ir para a Ásia, África ou América Central e do Sul, optar por beber água engarrafada e ingerir alimentos embalados. Existe uma vacina que é recomendada para pessoas que viajam com frequência ou que permanecem longos períodos em países onde a doença é comum.

A hepatite B é, talvez, a mais perigosa e grave, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Pode tornar-se crónica e pode ser fatal, evoluindo para cancro do fígado. As principais formas de contágio são o contacto sexual e a partilha de seringas entre os que utilizam drogas injetáveis. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em todo o mundo este tipo já infetou dois mil milhões de pessoas e causa a morte a 600 mil por dia. Em Portugal, a hepatite B afeta cerca de 1% a 1,5% da população. Nas formas agudas, o tratamento passa pelo repouso. Nas formas crónicas, recorre-se a medicamentos como os interferões e outros também utilizados para controlar a infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. Embora sendo uma forma grave, pode ser prevenida, pela vacinação que tem uma eficácia de cerca de 95%. Esta é administrada em três doses e está incluída no Programa Nacional de Vacinação.

A hepatite C evolui com muita frequência para formas crónicas. Estima-se que existam 150 mil doentes com este quadro em Portugal. Os principais afetados são os consumidores de drogas injetáveis e as pessoas que receberam uma transfusão de sangue antes de 1992. O contacto sexual é uma forma possível de infeção, embora menos comum. Pode evoluir para doença hepática grave e é, em Portugal, a principal origem do cancro do fígado (60% dos casos) e uma das mais importantes causas de cirrose (25% das ocorrências). O tratamento da hepatite C crónica faz-se com peginterferão, associado ou não a outros medicamentos. Em situações de doença hepática avançada, pode ser necessário um transplante de fígado. Os dados da Organização Mundial da Saúde referem que existem cerca de 150 milhões de pessoas infetadas com este vírus e que morrem por ano mais de 350 mil por doença hepática relacionada com a hepatite C. Não existe vacina.

A hepatite D ocorre apenas em doentes com o vírus do tipo B, aumentando a gravidade dessa infeção. O contágio é feito pelo contacto com sangue contaminado ou fluidos sexuais. Embora não exista vacina para este tipo, uma vez que o mesmo só pode infetar doentes com tipo B, a imunização contra a hepatite B previne igualmente a infeção por este vírus.

A hepatite E transmite-se pelo consumo de água ou alimentos contaminados e, de um modo geral, não evolui para a cronicidade. O risco de complicações é mais elevado nas grávidas. Esta hepatite atinge cerca de 4,2% da população portuguesa e já existe vacina testada, embora ainda não comercializada.

A hepatite G foi descoberta mais recentemente. Desconhecem-se, ainda, todas as formas de contágio possíveis, mas sabe-se que é transmitida, sobretudo, pelo contacto sanguíneo.


*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.