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Perguntas Frequentes


Parasitoses – Sintomas?

A maioria das parasitoses intestinais é bem tolerada pelo paciente quando as suas defesas são normais, evoluindo sem queixas ou apenas com sintomas gastrointestinais inespecíficos (dor abdominal, vómitos e diarreia), frequentemente associados a perda de peso. A infeção causada por cada parasita pode apresentar aspetos particulares que, em muitos casos, permitem orientar o diagnóstico.

Por exemplo, no caso da parasitose causada por Giardia lamblia, a infeção pode ocorrer sem quaisquer sintomas ou com um quadro de diarreia aguda (com ou sem vómitos) ou crónica. A diarreia crónica associa-se frequentemente a sintomas de mal absorção intestinal (fezes fétidas, flatulência, distensão abdominal), perda de apetite, má progressão no crescimento, perda de peso ou anemia.

No caso da infeção por Ascaris lumbricoides, pode acontecer também com queixas inespecíficas de dor ou desconforto abdominal e sintomas de mal absorção quando a infeção é prolongada. Na fase de migração larvar pode haver envolvimento pulmonar, sob a forma de pneumonite transitória aguda, com febre e alterações laboratoriais, que pode dar-se semanas antes das queixas gastrointestinais.

A obstrução intestinal alta é a complicação mais frequente. A migração dos vermes adultos através da parede intestinal pode provocar colecistite, colangite, pancreatite ou peritonite.


Pectus Excavatum – O que é?

O Pectus Excavatum (PE), também conhecido por “peito escavado”, é a deformidade torácica mais comum (1: 500), caracterizada por uma depressão na parede anterior do tórax, provocado pelo crescimento exagerado das cartilagens das costelas, que pode ser simétrica ou assimétrica (mais marcado de um lado do que do outro), pode ser ligeiro ou profundo.

Tem um carácter familiar, em que 37% dos indivíduos com PE têm um membro da família, do primeiro grau, com a deformação. É mais frequente no sexo masculino que no feminino (3:1) e corresponde a 90% de todas os defeitos congénitos da parede torácica.

Este afundamento pode estar presente no nascimento ou não se desenvolver até ao início da puberdade. Pode ser imperceptível ou mesmo muito ligeiro na infância, mas com o crescimento da criança, no período da adolescência, começa a verifica-se um afundamento mais acentuado do esterno, o que leva o Pectus Excavatum (PE) ser mais visível.  

Muitas vezes os doentes estão assintomáticos, mas podem referir sintomas cardiovasculares, intolerância ao esforço, escoliose toraco-lombar ou, mais frequentemente, efeitos psicológicos. Em geral, estas pessoas têm uma capacidade pulmonar ligeiramente abaixo da média, mas com valores dentro do intervalo normal, não produzindo qualquer impacto sobre a sua função cardio respiratória, durante a sua atividade diária.

Esta situação provoca sobretudo a partir da adolescência, um desejo de esconder o defeito, condicionando de forma muito negativa o comportamento destes jovens, que se sentem diminuídos fisicamente evitando ao máximo mostrar o peito, refletindo-se sobretudo na praia onde andam sempre de t-shirt e “inventam” pretextos para não irem ao banho.

É uma deformidade que se pode manifestar nos primeiros anos de vida, mas que na maior parte dos casos aparece ou acentua-se muito, durante a adolescência, com o crescimento rápido


Luxação Acromioclavicular – O que é?

Esta lesão é comum e afeta atletas jovens envolvidos em desportos motorizadas e naqueles que envolvem lançamento.

Ocorre também em desportos de contacto (futebol, rugby), no ciclismo e em acidentes de viação. Ela corresponde a cerca de 3% das lesões do ombro e a 40% das lesões desportivas do ombro. 

É mais comum nas mulheres e entre os 20 e os 30 anos.

Esta articulação liga a omoplata à clavícula e é sustentada por diversos ligamentos que se podem romper quando ocorre lesão nesta região.

As lesões desta articulação classificam-se em tipos de I a VI, em função da extensão da lesão e do número de ligamentos envolvidos.

As lesões traumáticas mais frequentes da AC são provocadas por forças diretas sobre o bordo superolateral do ombro com o braço em adução, geralmente no contexto de queda. Na nossa realidade estas lesões são típicas da 2ª e 3ª década de vida, no contexto de desportos de contacto (BTT, rugby, motocross, tauromaquia) e afetam os homens entre 3 a 10 vezes mais. 

Assim, no grau I existe um estiramento/rotura parcial dos ligamentos acromio-claviculares e no grau II uma rotura total, sem haver tradução radiográfica de lesão. No grau III existe uma translação superior da clavícula em relação ao acrómio, por rotura dos ligamentos coraco-claviculares, enquanto no grau IV esta além de ser superior também é posterior, para dentro ou através das fibras do trapézio. Nas lesões grau V a separação ainda é maior, com perda da integridade da fascia trapeziodeltoideia, passando a extremidade lateral da clavícula a estar subcutânea. O grau VI, raro, é caracterizado pela passagem da clavícula por baixo da apófise coracóide/tendão conjunto.


*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.

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