Hospital Jardins
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Estiramentos e Roturas Musculares – O que é?
As lesões musculares são das mais frequentes no desporto, afetando praticantes amadores e atletas profissionais.
Com frequência, elas resultam de um processo de fadiga muscular, sobretudo em corredores de longa distância.
As lesões musculares resultantes de atividades desportivas podem depender de fatores intrínsecos, relacionados com as características individuais e biológicas, e fatores extrínsecos, relacionados com o meio ambiente (piso de corrida, equipamento desportivo, condições climáticas, etc.).
As corridas de longa distância tendem a causar lesões intrínsecas, como as tendinopatias, bursites, fasceítes, fraturas de stress e lesões musculares. As lesões musculares afetam os corredores principalmente durante os treinos de velocidade.
Os atletas de competição podem apresentar maior predisposição para este tipo de lesão pela alta intensidade dos seus treinos.
O estiramento muscular é uma lesão indireta frequente entre os corredores. Resulta de um alongamento excessivo das fibras musculares para lá da sua capacidade normal de trabalho, decorrente de ciclos intensos de contração e relaxamento do músculo envolvido.
Os músculos posteriores da coxa, os músculos gémeos, a musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa são os mais susceptíveis a esta lesão, também conhecida por distensão muscular.
Os estiramentos tendem a ocorrer na junção entre o músculo e o tendão, que corresponde à área de menor resistência do músculo, ou na inserção do tendão no osso. Contudo, podem ocorrer noutras localizações.
A classificação das lesões musculares tem variado ao longo do tempo e, de um modo geral, baseia-se na gravidade da lesão, na quantidade de tecido afetado e na perda funcional. Deste modo, consideram-se 3 categorias: grau 1, onde não existe lesão muscular apreciável; grau 2 com lesão muscular e redução na força muscular; grau 3, com rotura completa e total perda de função do músculo afetado.
Como tal, faz sentido abordar em conjunto estas diversas lesões que correspondem a graus diferentes de um mesmo processo traumático
Pelo encravado inflamado: o que fazer??
Se o pelo encravado não estiver muito inflamado, ele pode se curar sozinho. Porém, se a inflamação persistir, pode ser necessário fazer um tratamento com pomadas à base de corticoide, antibiótico ou antifúngico. Dependendo da infecção, também pode haver necessidade de tomar antibióticos por via oral.
Varicela – Sintomas?
O vírus pode ser transmitido pelas secreções respiratórias, por disseminação através do ar quando a pessoa infetada tosse, espirra ou fala ou por contacto com o líquido das lesões cutâneas, quando estas se rompem. Outro modo de transmissão do vírus é por via transplacentária que pode levar à infeção do feto.
Os sintomas mais típicos são a presença de pequenas bolhas cheias de líquido na pele, sobretudo no tronco, mas que podem também surgir no rosto, no couro cabeludo e nos genitais ou até espalhar-se por todo o corpo. Antes do seu aparecimento, a varicela dá-se a conhecer pela presença de manchas rosadas, planas e superficiais que, numa segunda fase, se vão transformando até se formarem bolhas de paredes muito finas que contêm um líquido transparente. Elas acabam por se romper, deixando pequenas lesões na pele que secam, até que se forma uma crosta que também desaparece, de um modo geral, sem deixar marcas. Estas diversas fases podem estar presentes em simultâneo no doente. Nalguns casos, manifesta-se de uma forma ligeira, formando-se poucas bolhas. Noutros, irrompem às centenas, por vezes, até no céu da boca ou no interior do reto e na vagina, causando grande incómodo. O prurido causado é muito acentuado e pode causar lesões na pele e/ou infeção bacteriana. Como tal, é muito importante manter as unhas das crianças curtas e limpas de modo a minimizar estes riscos.
Embora as bolhas sejam o sinal mais visível da varicela, existem outros sintomas como febre, dores abdominais, falta de apetite, dores de cabeça e mal estar geral. Estes sintomas costumam ser ligeiros.
Apesar de ser uma doença benigna, podem ocorrer complicações, como pneumonia, encefalite (inflamação do cérebro), celulite ou choque tóxico. Importa saber que, embora cada pessoa tenha um único episódio de varicela, o vírus permanece latente nas células nervosas. Quando é reativado, em condições de doença, stress, exposição ao sol, uso de medicamentos, emerge sob a forma de uma nova doença, chamada zona (igualmente causada pelo vírus herpes-zoster). Esta ocorre em cerca de 10% dos adultos que tiveram varicela na infância.
A varicela tende a ser mais grave quando adquirida na idade adulta, sobretudo, em doentes com as suas defesas diminuídas por outras patologias ou pelo uso de alguns medicamentos como os corticoides. De facto, os adolescentes e os adultos são mais suscetíveis a complicações graves, com um aumento 20 vezes superior na mortalidade entre os 15 e os 44 anos. As grávidas também são um grupo particular de risco. Se a mulher não teve varicela na infância e a contrair durante a gestação, sobretudo nas primeiras semanas, o feto pode nascer com anomalias congénitas. Se a doença for contraída na semana que antecede o parto, existe o risco do bebé nascer com uma infeção que pode ser fatal. Pelo contrário, se a mãe tiver varicela antes de engravidar, o feto recebe anticorpos através da placenta ou durante a amamentação, o que reduz a probabilidade de a contrair ou, caso ela surja, seja numa forma muito ligeira.
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