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Perguntas Frequentes
Alergias – O que é?
As alergias são respostas exageradas do organismo após o contacto com o ambiente que o rodeia, sendo mais frequentes quando existe uma tendência familiar, isto é, um risco genético para a sua ocorrência. Ou seja as alergias são um excesso de defesas, por oposição a outras situações clínicas em que existe falta de defesas.
Para além da genética, muitos fatores de risco relacionados com o estilo de vida das sociedades ocidentais sedentarismo, alteração da dieta, obesidade, poluição dentro e fora dos edifícios, exposição a alergénios, consumo excessivo de medicamentos, nomeadamente de antibióticos são algumas dos atributos com peso significativo no aumento da expressão quase explosiva que ocorreu nas doenças alérgicas nas últimas décadas. Na Europa, estas enfermidades afetam cronicamente mais de um terço da população e Portugal não é exceção.
A Imunoalergologia ou Alergologia baseia a sua atividade na promoção da saúde, prevenindo, a vários níveis, situações que afetam a qualidade de vida das populações, da asma à rinite, da urticária ao eczema, da alergia alimentar à medicamentosa.
Enxaqueca – Sintomas?
Aparece de modo recorrente, várias vezes ao longo da vida, mas sempre com intervalos completamente livres. Se ocorrer todos os dias, provavelmente existe um uso excessivo de analgésicos ou de outros medicamentos. O abuso de fármacos pode converter uma enxaqueca numa cefaleia crónica diária.
Há pessoas em que aparece preferencialmente ao fim de semana. Estas crises podem ser precipitadas por alterações no horário de sono, pela falha do pequeno-almoço, pela redução do stress ou pelo abuso de bebidas alcoólicas. Nestes casos, é importante ponderar uma mudança de estilo de vida durante o fim de semana.
Os sintomas são intensos e impedem frequentemente o trabalho ou o estudo. A dor tende a ser pulsátil, agravando-se com o esforço físico ou com movimentos da cabeça. De um modo geral, afeta apenas um dos lados da cabeça, e acompanha-se de náuseas, vómitos, intolerância à luz, ao ruído e a alguns cheiros. Não é obrigatório que todos estes elementos estejam presentes em simultâneo. E tanto podem ocorrer duas por semana ou apenas algumas ao longo da vida.
Durante as crises, as pessoas procuram um local escuro e sossegado para repousar ou adormecer. Um episódio pode durar poucas horas até três dias. Entre as crises, habitualmente não há queixas.
Alguns tipos de enxaquecas podem apresentar sintomas mais complexos (com aura). Estas formas são menos comuns, afetando cerca de 15% das pessoas com este problema, e incluem sintomas neurológicos transitórios, com origem atribuível a certas zonas do encéfalo. Os restantes sinais são idênticos aos da enxaqueca sem aura.
As auras mais comuns são perturbações passageiras da visão, sob a forma de perda de visão de um dos lados do campo visual, turvação das imagens, perceção de pontos luminosos, de figuras geométricas ou de ziguezagues brilhantes.
Outras auras podem traduzir-se por formigueiro ou dormência de um lado da face ou de uma das mãos. Há pessoas que têm dificuldades em falar ou mesmo paralisias passageiras dos membros, habitualmente só de um dos lados do corpo. Estas alterações duram cerca de 10 a 30 minutos e antecedem a dor.
Nas crianças, a enxaqueca tende a ser bilateral, menos intensa e de duração mais curta. Os vómitos e olheiras podem ser exuberantes. As perturbações de horários de sono e refeições são fatores precipitantes comuns. O tratamento das destas crises é mais fácil do que no adulto. O sono dá habitualmente bons resultados. Nestas idades a localização occipital não é normal e, quando presente, obriga a uma consulta médica. De igual modo, a presença em crianças muito pequenas de cefaleias com vómitos matinais ou outros sintomas incomuns, devem ser vistas por um profissional de saúde.
Hiperglicemia – O que é?
Este termo designa a presença de concentrações elevadas de glucose no sangue. De um modo geral, ocorre quando os níveis de insulina estão reduzidos ou o organismo não a consegue utilizar corretamente.
Está presente nos doentes diabéticos, tanto no tipo 1 como no tipo 2. Contudo, pode ocorrer noutros contextos, mesmo na ausência de diabetes. Pode dar-se em períodos em que não se come nada, o que se verifica quando os níveis de açúcar são superiores a 130 mg/dL, após jejum completo de 8 horas, ou após uma refeição – neste caso, os valores de glicémia devem ser superiores a 180 mg/dL duas horas após a ingestão de alimentos. Vale a pena referir que, na ausência de diabetes, a glicémia raramente ultrapassa os 140 mg/dL após a pessoa comer.
É importante reconhecer e tratá-la porque, a longo prazo, pode causar lesão dos nervos, dos vasos sanguíneos e de diversos órgãos.
A hiperglicemia no contexto da diabetes assume um impacto muito importante, dada a prevalência desta doença. Em 2014 estimava-se que cerca de um milhão de portugueses sofresse desta enfermidade. No grupo etário entre os 60 e os 79 anos, cerca de 25% da população é diabética. Ainda em Portugal, foram detetados à volta de 2,1 milhões de indivíduos com hiperglicemia ainda sem evidência da doença.
*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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