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Perguntas Frequentes
Epilepsia – O que é?
É uma doença neurológica que envolve o sistema nervoso. Fala-se em epilepsia quando ocorrem, pelo menos, dois episódios de convulsões não relacionados com a abstinência alcoólica, hipoglicémia, problemas cardíacos ou outros. Em alguns casos, basta uma convulsão para se fazer o diagnóstico da epilepsia, desde que exista um risco elevado de ocorrência de mais.
As convulsões resultam de uma alteração da atividade elétrica do cérebro e podem resultar de um trauma, de uma tendência familiar ou não terem causa identificável. Essa atividade ou descarga tem um início imprevisível e é, em geral, de curta duração (segundos a minutos, raramente ultrapassando os 15 minutos) mantendo-se o funcionamento cerebral normal entre crises. Estas têm tendência a repetir-se ao longo do tempo, sendo a frequência variável entre doentes.
A epilepsia afeta diversas funções mentais e físicas e é uma condição muito comum, ocorrendo em cerca de 65 milhões de pessoas em todo o mundo. Nos Estados Unidos, é a quarta doença neurológica mais habitual, ultrapassada apenas pela enxaqueca, pelo acidente vascular cerebral e pela doença de Alzheimer. Em Portugal, estima-se que atinja quatro a sete mil habitantes. Contudo, o número de indivíduos que, não sendo epiléticos, pode ter uma crise convulsiva durante a vida é de cerca de uma em cada 20.
É mais comum em pessoas muito novas ou mais idosas, mas pode ocorrer em qualquer idade. Embora o tratamento permita a muitos doentes viverem com esta patologia, para outros as convulsões não são controláveis afetando a qualidade de vida em todos os seus aspetos.
Bexiga hiperativa – O que é?
A bexiga hiperativa é um distúrbio neuromuscular, no qual o músculo da parede da bexiga se contrai inapropriadamente durante o seu enchimento, comprometendo a fase de armazenamento.
Quando a bexiga não está cheia, o seu músculo está relaxado. Quando ela está mais preenchida, são enviados sinais para o sistema nervoso com essa informação e assim se desencadeia a vontade de urinar. A bexiga hiperativa ocorre quando esse sinal é enviado mesmo sem a bexiga estar cheia ou quando os músculos da bexiga são demasiado activos, forçando a bexiga a contrair-se mesmo sem estar cheia e, desse modo, causando uma vontade urgente de urinar.
A bexiga hiperativa não corresponde a uma doença mas a um conjunto de sintomas, como a necessidade urgente de urinar (urgência miccional), com ou sem incontinência, habitualmente acompanhada de frequência e de aumento no número de micções noturnas (noctúria), na ausência de infeção ou outra doença que possa explicar esses sintomas.
Este quadro afecta de modo significativo a qualidade de vida, aumenta o risco de depressão e reduz a qualidade do sono. São frequentes os efeitos psicológicos, com sentimentos de medo, vergonha e culpa. A preocupação em relação ao odor, a sensação de sujidade, a incontinência durante a actividade sexual podem comprometer a vida afectiva dos pacientes afectados e a frequência urinária e a necessidade de interromper tarefas interfere com a capacidade de trabalho e de viajar.
Nos Estados Unidos da América, estima-se cerca de 30% dos homens e 40% das mulheres apresentem sintomas de bexiga hiperativa. Em Portugal, estima-se que a prevalência de sintomas indicativos de bexiga hiperativa é ligeiramente superior em homens do que em mulheres. Estes números poderão ser maiores porque muitas pessoas com sintomas não recorrem ao médico por vergonha ou por desconhecerem que existe tratamento. A prevalência da bexiga hiperativa aumenta com a idade (20% aos 70 anos e 30% aos 75 anos); contudo, não deve ser encarada como parte do envelhecimento, mas sim como uma perturbação que pode ser tratada.
Luxação do Ombro – O que é?
A luxação do ombro é uma lesão que ocorre com a saída da cabeça do úmero da sua posição anatómica na articulação. O ombro é a articulação mais móvel do corpo, o que a torna a mais suscetível a luxação. A ocorrência de um primeiro episódio de luxação aumenta o risco de novos episódios de luxação – Luxação Recidivante do Ombro/Instabilidade do Ombro.
Pelas suas características, a articulação ombro é aquela que mais frequentemente se desloca. De facto, embora seja muito móvel é também muito instável e mantida na sua posição por um conjunto de estruturas ligamentares e musculares.
A deslocação anterior é a mais comum e corresponde a cerca de 98% dos casos. De facto, a luxação anterior do ombro é a mais frequente nos serviços de urgência hospitalares.
Pode ocorrer também luxação posterior, sendo as variantes superior e intra-torácica mais raras e complicadas.
Um dos mecanismos mais comuns é a queda. A luxação do ombro é mais comum nos homens entre os 20-30 anos e nas mulheres por volta dos 60-80 anos.
Existe uma possibilidade de nova luxação de cerca de 50%.
As luxações do ombro são mais comuns no adolescentes do que nas crianças porque nestas as placas de crescimento são mais frágeis e tendem a partir antes que ocorra luxação.
No adulto mais idoso, os ligamentos que suportam a articulação estão mais fracos facilitando a ocorrência de luxação.
Entre os 18-25 anos, as atividades desportivas são a principal causa de luxação do ombro. Nos idosos, as quedas são o principal fator envolvido.
*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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