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Perguntas Frequentes


Afasia – O que é?

É um distúrbio da comunicação adquirido que interfere na capacidade de processamento da linguagem, sem afetar a inteligência. Prejudica a fala e a compreensão de outras pessoas e, em muitos casos, também compromete a leitura e a escrita.

A causa mais comum é um acidente vascular cerebral (AVC) (cerca de 25% a 40% das pessoas com acidente vascular cerebral apresentam este transtorno). Outras origens comuns são os traumatismos crânio-encefálicos, tumores cerebrais ou problemas neurológicos. Portanto, na afasia, como resultado de uma lesão cerebral, uma ou mais partes do uso da linguagem deixam de funcionar apropriadamente.

É uma das sequelas mais incapacitantes de um AVC sendo difícil para o doente e para a sua família a adaptação a esta situação. Obriga a modificações dramáticas a nível profissional, social e económico, e gera dificuldades de comunicação e distúrbios emocionais por vezes graves. Por outro lado, tem um forte impacto na noção de identidade, na autoestima e nas relações interpessoais e sociais, gerando depressão, limitação física e isolamento. Pode ainda associar-se a dificuldades nas ações quotidianas, na observação dos arredores, na concentração, na iniciativa para falar, na memória e pode causar incapacidade para fazer duas coisas simultaneamente.

Não existem duas pessoas que sofram de afasia do mesmo modo. A sua gravidade e extensão dependem, entre outras coisas, da localização e da magnitude da lesão cerebral, da competência linguística anterior e da personalidade do indivíduo. Alguns podem entender a linguagem, mas têm problemas para encontrar as palavras certas ou para construir frases. Outros tendem a falar em demasia, mas o que dizem é difícil de compreensão.

Esta patologia afeta em torno de um milhão de norte-americanos, sendo mais comum do que a doença de Parkinson, a paralisia cerebral ou a distrofia muscular. Mais de 100 mil norte-americanos adquirem este transtorno anualmente. 

É um distúrbio muito comum em pessoas idosas mas pode ocorrer em qualquer idade, independentemente do género ou raça. A sua identificação é muito importante porque tende a ser um fator de isolamento social e familiar, dadas as dificuldades de comunicação que origina. Como muitas profissões requerem capacidades de linguagem e fala, a afasia pode prejudicar o exercício pleno do trabalho. As pessoas com patologia leve e moderada conseguem retornar ao emprego, mas podem ter as suas funções ou ocupações adaptadas. Em Portugal não existem dados sobre a sua incidência mas estima-se que cerca de 50% dos sobreviventes de um acidente vascular apresentem dificuldades de comunicação.


Cancro da Mama – Prevenção?

O diagnóstico precoce do cancro da mama, antes de surgirem quaisquer sinais ou sintomas, é fundamental na medida em que o mesmo aumenta a probabilidade do tratamento ser mais eficaz e, em consequência, possibilitar um melhor prognóstico da doença. Para além de diminuir a mortalidade, o diagnóstico precoce poderá nalguns casos evitar cirurgias mutilantes como a mastectomia radical e o uso de quimioterapia.

Deve conversar com o seu médico acerca do seu risco pessoal de ter cancro de mama, determinando a idade a partir da qual deverá iniciar os exames de despiste da doença e a frequência dos mesmos.

 

Para a deteção precoce do cancro da mama, é geralmente recomendado que:

A partir de uma determinada idade, que deve estar entre os 40 e os 50 anos, as mulheres devem fazer uma mamografia anual ou em cada dois anos. Não há consenso quanto à idade recomendada para início nem quanto à periocidade, esse marco deve ser decidido caso a caso com o seu médico.

 

A mamografia permite visualizar nódulos na mama, antes que este possa ser sentido ou palpado pela mulher, bem como eventuais microcalcificações. Com base no resultado da mamografia, o médico pode pedir que a mesma seja repetida e se necessário solicitar uma biopsia mamária.

 

Para além da mamografia, as medidas de deteção precoce da doença incluem ainda o autoexame da mama e o exame clínico da mama efetuado pelo seu médico.

 

O autoexame da mama deve ser feito uma vez por mês, sendo a melhor altura a semana a seguir ao período menstrual. A mulher deverá ter em linha de conta que as mamas não são iguais e que podem surgir alterações devido a diversos fatores, como é o caso a idade, a toma de pílulas anticoncecionais, os ciclos menstruais, a gravidez ou a menopausa.

 

Se no seu autoexame a mulher detetar algo pouco usual, deve sempre entrar em contacto com o médico logo que possível.

 

Para aprender a fazer o autoexame da mama clique aqui.

 

No que respeita ao exame clínico da mama, o médico procede à palpação das mamas para procurar alterações e/ou nódulos ou outros sinais da doença, em diferentes posições: de pé, sentada e deitada. O médico pode pedir que a mulher levante os braços acima da cabeça, que os deixe caídos ou que faça força com as mãos contra as coxas.

 

Deve ser salientado que a ecografia mamária não é um método indicado para diagnóstico precoce da mama.


O que é o exame eletroneuromiografia (ENMG)? Que doenças detecta??

A eletroneuromiografia (ENMG) é um exame que avalia a função dos nervos e dos músculos, através de estímulos, que são registrados em gráficos. Depois são analisados pelo médico que emite um laudo final.


*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.

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