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Marcela Calmon De Araujo Goes – Curitiba – PR
B C Andrade Consultorio Medico – Curitiba – PR
Perguntas Frequentes
Embolia pulmonar – O que é?
É a obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. Estes atravessam as veias, as câmaras cardíacas direitas e a árvore pulmonar principal, sendo originários das veias dos membros inferiores em 95% dos casos.
Um êmbolo corresponde, de um modo geral, a um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, de medula óssea, fragmentos de tumor ou uma bolha de ar que se deslocam através da corrente sanguínea até obstruir um vaso.
A sua formação pode ocorrer com ponto de partida no coração direito quando existe fibrilhação auricular, insuficiência cardíaca congestiva, endocardite ou, raramente, contusão do miocárdio. Os trombos aqui originados são raros e estão associados a uma mortalidade de cerca de 30%.
De modo geral, as artérias não obstruídas conseguem enviar sangue suficiente até à zona afetada do pulmão para impedir a morte dos tecidos. Em caso de obstrução dos grandes vasos sanguíneos ou quando existe doença pulmonar, o volume fornecido pode ser insuficiente para evitar a morte do tecido. Nestas situações, que correspondem a 10% do total, ocorre enfarte pulmonar.
O dano é reduzido ao mínimo quando o organismo desfaz rapidamente os pequenos coágulos. Os grandes demoram mais tempo a desintegrarem-se e, portanto, a lesão é maior. Daí que possam causar morte súbita.
A trombo-embolia venosa é a complicação embólica mais frequente no pós-operatório, sendo rara no pré e intra-operatório.
Nos Estados Unidos da América a sua prevalência é de 600 mil casos por ano, embora apenas 260 mil recebam tratamento, porque mais de metade dos indivíduos não apresentam sintomas. A mortalidade anual da trombo-embolia venosa estima-se entre 50 mil a 100 mil. Em Portugal encontrou-se, entre 2002 e 2006, uma incidência crescente de 3,1 para 3,6 ocorrências por cada mil doentes internados anualmente. A mortalidade associada à embolia pulmonar variou entre os 26% e 23,4%.
Espondilartrite – O que é?
É o nome dado a uma família de doenças inflamatórias reumáticas que causam artrite. A forma mais comum é a espondilite anquilosante, que afeta sobretudo a coluna. Este grupo de patologias engloba a artrite reativa, a artrite da psoríase e as artrites associadas a doenças inflamatórias do intestino (colite ulcerosa e doença de Crohn).
Afetam cerca de 0,6% a 1,9% da população e a espondilite anquilosante ocorre entre 0,1% a 1,4% das pessoas. Em Portugal a prevalência é desconhecida. Contudo, alguns dados sugerem que 2,5 a 3 milhões de portugueses sofrem de doença reumática, dos quais 60 mil apresentam espondilartrites.
A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crónica que atinge principalmente homens jovens, por volta dos 20 anos, incidindo nas articulações sacroilíacas, na coluna vertebral e nas articulações periféricas. A região mais afetada tende a ser o sacro e a região ilíaca e nalguns casos pode evoluir progressivamente para ossificação e anquilose, na qual as vértebras se fundem entre si.
Todas estas patologias têm um impacto importante na qualidade de vida e na incapacidade para o trabalho. Na população com mais de 50 anos de idade, as doenças reumáticas correspondem a cerca de metade das enfermidades crónicas.
Tabagismo – O que é?
O tabagismo é a dependência física e psicológica da nicotina, uma substância tóxica presente no tabaco e que reduz a irrigação sanguínea nos tecidos e no sistema nervoso central. Contudo, esta é apenas uma das 4 mil substâncias tóxicas e irritantes presentes no cigarro, 70 das quais cancerígenas, tais como:
Substâncias radioativas, como Polónio 210 e Carbono 14
Metais pesados, como o chumbo e o cádmio, que se concentram no fígado, rins e pulmões
Monóxido de carbono: assume o lugar do oxigénio conduzindo à intoxicação do organismo
Alcatrão, altamente cancerígeno
Na Europa, o tabagismo é responsável por um milhão e 200 mil mortes todos os anos e a tendência é para que atinja os dois milhões, prevê a Organização Mundial da Saúde.
Em Portugal, entre 20 a 26 por cento da população fuma, numa proporção de três homens e meio para cada mulher, e morrem cerca de 11,800 portugueses por ano como consequência deste hábito.
O tabagismo prejudica a saúde, diminuindo a sua qualidade e duração. Além disso, constitui um fator de risco para o aparecimento de várias doenças.
Este hábito não afeta apenas os fumadores ativos, mas também quem está indiretamente exposto ao fumo do tabaco (fumadores passivos).
*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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