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Perguntas Frequentes


Rotura tendinosa do ombro – O que é?

As lesões dos tendões do ombro ocorrem em diversos desportos comuns, como o ténis ou outros desportos de raquete e a natação.

O mecanismo de lesão dos tendões pode resultar de um processo de hipertrofia ou de inflamação que aumentam o volume do músculo e do tendão e afetam a sua mobilidade ou de uma redução do espaço disponível na articulação relacionado com a formação de esporões ósseos. Outra possibilidade é a fraqueza de um tendão aumentar a instabilidade articular, assim aumentando o risco de lesões.

Dos diversos tendões que podem ser lesados no ombro, o mais importante é o tendão do músculo bicípete.

Este músculo situa-se na região anterior do braço e insere-se no cotovelo e no ombro. Quando ocorre uma rotura a nível do ombro, a força no braço é perdida e torna-se impossível fazer a sua flexão. O músculo bicípete insere-se no ombro através de dois tendões.

O tendão mais longo apresenta maior tendência para rotura, uma vez que é mais vulnerável ao longo do seu trajeto. São muito raras as roturas do tendão mais curto e, por esse motivo, em muitos casos continua a ser possível utilizar este músculo mesmo com uma rotura completa do tendão mais longo.

Dependendo da extensão rotura, o tratamento poderá ser meramente sintomático ou cirúrgico.

Estas roturas podem ser parciais ou completas e podem ocorrer em simultâneo com a lesão de outras estruturas do ombro.

Muitas vezes, o processo é gradual, ocorrendo a rotura quando se tenta erguer um objeto pesado.


Neuropatia diabética – Doenças e Tratamentos?

A neuropatia diabética resulta de várias alterações nos nervos cuja causa específica não está totalmente esclarecida. No entanto, sabe-se que uma concentração persistentemente elevada de açúcar no sangue que envolve as células nervosas desempenha um papel importante.


Dislipidemia – O que é?

A dislipidemia é uma condição em que ocorrem níveis anómalos de lípidos no sangue.

Os lípidos são um componente importante do organismo humano e permitem a normal função das células. São também uma fonte de energia. Existem essencialmente dois tipos de lípidos: o colesterol e os triglicéridos.

O colesterol sanguíneo é transportado por dois tipos de lipoproteínas: de alta densidade (HDL ou “bom” colesterol) e as de baixa densidade (LDL ou “mau” colesterol). Os triglicéridos são transportados por lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL).

As dislipidemias podem envolver diversos tipos de moléculas, como as de  alta densidade ou as de baixa densidade. As primeiras transportam o colesterol dos tecidos para o fígado. As segundas permitem que o colesterol se misture com a água em torno das células e na corrente sanguínea.

Portanto, um excesso de lipoproteínas de baixa densidade é prejudicial para a saúde, acontecendo o contrário com as de alta densidade, por serem capazes de remover o colesterol das artérias.

A presença de uma dislipidemia afeta a qualidade global de saúde, contribuindo para o espessamento e rigidez das artérias, sobretudo se não for devidamente acompanhada e tratada. Como não origina sintomas durante anos, a doença pode evoluir para um enfarte do miocárdio ou para um acidente vascular cerebral.

Quando os níveis de “mau” colesterol e de triglicéridos no sangue são muito elevados, aumenta o risco de aterosclerose e de obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo que chega ao coração e ao cérebro. A dislipidemia é, de facto, um dos principais fatores de risco da aterosclerose, que representa a principal causa de morte dos países desenvolvidos, incluindo Portugal. A sua importância deriva da sua associação a doenças do coração e cerebrovasculares, particularmente à aterosclerose.

Um estudo realizado em Portugal indicava uma incidência de hipercolesterolémia de 559 novos casos de dislipidemias por 100 mil habitantes. Essa incidência aumentava com a idade até aos 54 anos para o género masculino e até aos 64 para o feminino. Verificou-se uma maior ocorrência nos homens até aos 54 anos invertendo-se depois para uma tendência acrescida nas mulheres. Num outro estudo, detetou-se hipercolesterolémia em 47% da população e níveis aumentados de LDL em 38,4%. A hipertrigliceridemia e o HDL diminuído foram menos prevalentes, afetando 13% da população.


*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.

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