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Perguntas Frequentes


Doenças do disco intervertebral – O que é?

Os discos intervertebrais localizam-se entre as vértebras e funcionam como elementos que absorvem os choques.

Quando são submetidos a um esforço ou traumatismo, os discos podem inchar comprimindo as estruturas circundantes e originando diversos sintomas. Esta condição corresponde a uma hérnia do disco.

As doenças do disco são uma causa comum de dor na população adulta mas são relativamente raras na população mais jovem que se dedica ao desporto.

Este tipo de doença pode ou não associar-se a uma dor ciática (dor que irradia ao longo da perna).

As doenças do disco mais comuns são as doenças degenerativas, as roturas de disco e a ciática.

Nas doenças degenerativas, o conteúdo de água dos discos vai diminuindo com a idade, tornando os discos mais finos e rijos. Como tal, a fricção entre as vértebras aumenta originando a formação de esporões ósseos que se associam a dor. Esta é uma das causas mais comuns de dor crónica no adulto idoso.

Nas roturas de disco, ocorre uma quebra na camada externa do disco que permite que o seu conteúdo gelatinoso extravase. Quando esse material entra em contacto com os nervos vizinhos provoca dor e altera a função desses nervos.

As roturas ocorrem mais frequentemente na região lombar.

O risco de rotura do disco diminui com a idade, pelo processo degenerativo anteriormente referido que reduz o conteúdo em água dos discos e, por isso, reduz a extravasão do material gelatinoso a partir de quaisquer quebras que possam ocorrer.

A dor ciática resulta da compressão do nervo ciático que caminha desde a medula até à região posterior da perna. Uma das suas causas é uma rotura de disco. Pela sua importância e frequência, a dor ciática será abordada em separado.


Vitamina B2 – O que é?

O nome oficialmente reconhecido para a vitamina B2 é riboflavina.

Riboflavina é uma das vitaminas com mais ampla distribuição, mas há muito poucas fontes ricas. A levedura e o fígado têm as concentrações mais elevadas, mas as fontes de dieta mais comuns são o leite e os seus derivados, a carne, os ovos e os vegetais de folhas verdes. Os grãos dos cereais, embora fontes pobres em riboflavina, são importantes para aqueles que dependem dos cereais como componente principal da dieta alimentar. Os cereais fortificados os produtos de panificação fornecem grandes quantidades. As fontes animais de riboflavina são melhor absorvidas que as fontes vegetais. No leite de vaca, ovelha e cabra, pelo menos 90 por cento da riboflavina está na forma livre; na maioria das outras fontes, surge ligado a proteínas.


Artrose – Sintomas?

Não há correlação entre o grau da lesão articular e a intensidade das dores. Muitos pacientes têm artroses avançadas e poucas dores, ao passo que outros são muito queixosos embora tenham artroses pouco evoluídas.

Os principais sintomas são a dor, a rigidez, a limitação dos movimentos e, em fases mais avançadas, as deformações. A dor tem um ritmo caracterizado pelo facto de se agravar ao longo do dia, com os movimentos e com os esforços, e melhorar quando o doente repousa, em particular quando se deita.

Como regra, os pacientes com artrose não têm dores durante a noite e dormem bem, embora em casos muito avançados de artroses das ancas e dos joelhos as dores possam, também, surgir durante o período noturno.
As queixas relativas à osteoartrose evoluem, em geral, muito lentamente e, às vezes, por surtos. Isto significa que os doentes podem estar longos meses ou anos sem sintomas.

Os sinais mais comuns são a dor articular durante o uso da articulação, em particular quando há sobrecarga. Também pode ocorrer dor ou rigidez de curta duração quando se inicia o movimento após um período de inatividade. A limitação da mobilidade vai-se agravando progressivamente ao longo da evolução da doença.

Podem ocorrer períodos com inchaço da articulação devido à inflamação. Nos dedos das mãos essa situação toma a forma de nódulos e nos joelhos pode-se acumular líquido, o que coincide com um agravamento das queixas.

Durante a evolução da doença a articulação aumenta as suas dimensões, o que é vulgar notar-se nos joelhos ou nos dedos das mãos.

As dores nem sempre estão localizadas ao nível da articulação doente. Na artrose da anca (coxartrose), as dores, que se situam quase sempre a nível da virilha e irradiam pela face anterior da coxa até ao joelho, podem surgir exclusivamente ao nível desta última articulação. Isto é, o doente tem dores no joelho e a artrose localiza-se na anca. A esta dor chama-se dor referida. As dores são muitas vezes irradiadas, como acontece, por exemplo, com as da coluna lombar e da coluna cervical. Efetivamente, nas lombalgias as dores podem espalhar-se para os membros inferiores e nas cervicalgias podem fazer-se sentir na cabeça, no tórax e nos membros superiores.

A rigidez surge, sobretudo, ao iniciar os movimentos como, por exemplo, no doente que está sentado e se levanta, e também de manhã ao acordar. A rigidez da osteoartrose é de curta duração, não ultrapassando os 30 minutos. A limitação de movimentos pode surgir precocemente, ao contrário do que acontece com as deformações que, em regra, são tardias.

A limitação de movimentos pode gerar grande incapacidade nestes pacientes. Por exemplo, os doentes com osteoartrose nos membros superiores, em particular ao nível dos ombros, podem ter grande dificuldade em vestirem-se e alimentarem-se. Por outro lado, as artroses dos membros inferiores podem dificultar a marcha e tornar difíceis ou mesmo impossíveis certas tarefas como calçar-se. 

As deformações articulares têm ainda, por vezes, a forma de nódulos de consistência óssea, como acontece ao nível das mãos, mais concretamente nas articulações dos dedos.

Ao contrário do que acontece com as doenças reumáticas inflamatórias, as artroses são patologias localizadas apenas nas articulações, não atingem os órgãos internos e não são acompanhadas de outros sintomas como febre, falta de apetite, cansaço fácil e emagrecimento.

Ao longo do processo, a cartilagem fica desgastada, cada vez mais fina e, aos poucos, mais destruída. Como ela é essencial para o movimento da articulação, a dor vai-se acentuando e os movimentos vão ficando cada vez mais comprometidos. A dor impede a mobilidade, pelo que surge atrofia dos músculos. A articulação fica instável, incapaz de exercer a sua função, sem cartilagem, e com o osso desenvolvido na sua periferia. Os doentes ficam cada vez mais limitados, até ao ponto de não conseguirem mover a articulação sem um grande esforço e com fortes dores.


*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.

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