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Perguntas Frequentes


Ptose palpebral – Tipos de Ptose Palpebral?

A ptose palpebral pode ser uni ou bilateral e, consoante a idade de aparecimento, pode dividir-se em congénita ou adquirida:

Ptose congénita: Está presente desde o nascimento. Alterações durante o desenvolvimento do músculo levantador da pálpebra levam a um défice na sua função e a uma incapacidade de elevar normalmente a pálpebra. Quando a pálpebra superior oclui o eixo visual existe risco de ambliopia (limitação do desenvolvimento da visão), e a sua correção deve ser discutida.

Ptose adquirida: Desenvolve-se mais tardiamente e divide-se em aponevrótica, traumática, mecânica, neuropática ou miopática. Uma história clínica detalhada associada a um exame objetivo completo permitem habitualmente a identificação da causa. A ptose aponevrótica ou involucional é a mais frequente, ocorre de forma progressiva em idades mais avançadas por laxidão e estiramento do tendão de inserção do músculo levantador da pálpebra superior. Existem outros fatores que poderãoassocia-se à queda da pálpebra, por exemplo um trauma direto (ptose traumática), ou a presença de uma lesão que, pelo seu peso, pode limitar o movimento palpebral (ptose mecânica). A ptose neuropática deve-se a uma disfunção na enervação do músculo e está associada a casos de paralisia do III par craniano, síndrome de Horner, esclerose múltipla, síndrome de Guillian- Barré, entre outros. A ptose miogénica resulta de uma disfunção do próprio músculo e associa-se com frequência a alterações dos movimentos dos olhos no contexto de patologias como a oftalmoplegia externa progressiva, distrofia miotônica, miastenia gravis, entre outras.


Instabilidades do Punho – O que é?

O punho é uma estrutura complexa, composta de ossos, ligamentos e tendões que juntos e de forma harmoniosa permitem movimentos em diversos planos.

Em virtude de seu posicionamento e de seu arco de movimento, o punho é suscetível a constantes forças axiais e vetores de deformação. 

A estabilidade do punho é definida como a capacidade deste manter o equilíbrio estático e dinâmico entre as articulações sob as cargas fisiológicas e movimentos. A instabilidade corresponde ao distúrbio desse equilíbrio, relacionado com lesões ósseas e/ou ligamentares, resultando numa incapacidade de manter as relações anatómicas e articulares e ocasionando um défice do desempenho, com e dor e colapso do punho.

As lesões agudas e repetitivas no punho são uma das principais causas de instabilidade do punho. Essa instabilidade pode ainda estar associada a outras doenças como a osteonecrose, as doenças inflamatórias crónicas (artrite reumatóide), algumas doenças neurológicas e neoplásicas, além de malformações congénitas específicas. As fraturas do rádio e do escafóide também podem estar relacionadas com instabilidade.

A instabilidade do punho é uma condição frequentemente negligenciada. Uma adequada interação entre médicos e radiologistas é essencial para se fazer diagnóstico correto, assim se evitando a evolução da doença, preservando a qualidade de vida dos doentes.


Paramiloidose – Sintomas?

Os sintomas sensitivos são habitualmente os primeiros. Pode ocorrer diminuição ou perda de sensibilidade à temperatura (frio/quente), sensações de formigueiro, dormência ou dor intensa (como queimadura).

Como regra, estes sinais iniciam-se nos pés e pernas e vão subindo até às mãos, gradualmente ao longo dos anos. Noutros casos, a primeira manifestação da doença pode ser uma perda de peso involuntária, alterações do trânsito intestinal (obstipação ou diarreia), dificuldade em fazer as digestões ou um quadro de disfunção sexual. 

As alterações gastrintestinais vão-se tornando mais acentuadas com diarreias frequentes, náuseas e vómitos e alterações urinárias muitas vezes manifestando-se como infeções urinárias de repetição.

Podem ocorrer tonturas ou desmaio com as mudanças de posição devido à diminuição da tensão arterial.

Numa fase mais avançada, ocorre diminuição da força muscular que começa nos pés e pernas e progride para os membros superiores. As dificuldades da marcha caracterizam-se, nas fases iniciais, em levantar os pés e os dedos, originando uma marcha com os “pés pendentes”.

O envolvimento do coração pode não provocar sintomas numa fase inicial ou manifestar-se como tonturas, palpitações por alterações da condução cardíaca com necessidade de colocação de pacemaker. Numa fase mais avançada surge insuficiência cardíaca.

O envolvimento renal pode ocorrer em cerca 30% dos doentes, sobretudo quando há história familiar. Pode ser uma manifestação precoce da doença em casos raros, mas habitualmente é um sinal tardio, conduzindo à falência do rim e à necessidade de diálise.

Podem ocorrer perturbações visuais, como visão turva, olho seco, glaucoma ou diminuição da acuidade visual.

Sem tratamento, os sintomas da doença agravam-se, causando a morte em média entre 10 a 15 anos após o aparecimento dos sintomas. Por esse facto, o diagnóstico precoce é muito importante, permitindo atrasar a evolução da doença e preservar a qualidade de vida dos doentes.


*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.

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