Quanto tempo demora uma ressonancia ou tomografia pelo SUS?

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A tomografia computadorizada é um exame de imagem de alta complexidade e, como tal, a fila de espera no SUS pode ser bastante longa e variável em diferentes regiões do Brasil. É um dos exames que frequentemente apresenta maior demanda reprimida.

Não há um tempo médio de espera único para tomografia no SUS que se aplique a todo o país, pois ele depende de diversos fatores, como:

  • Localidade: Cidades e estados com mais recursos e melhor gestão da saúde tendem a ter filas menores. Em Caxias do Sul (RS), por exemplo, dados de 2018 indicavam uma média de espera de 14 meses para tomografia. Em Porto Alegre (RS), em 2023, a fila para ressonância magnética (exame de imagem similar em complexidade) podia chegar a oito anos e dois meses em casos não prioritários, o que sugere um cenário desafiador também para a tomografia.
  • Tipo de tomografia: A urgência e a especificidade da tomografia (por exemplo, tomografia de crânio para trauma versus uma tomografia de acompanhamento de rotina) influenciam a prioridade no agendamento.
  • Disponibilidade de aparelhos e profissionais: A quantidade de tomógrafos em funcionamento e de radiologistas para laudar os exames é um fator limitante.
  • Situação clínica do paciente: Casos de emergência ou com suspeita de condições graves (como acidentes vasculares cerebrais, traumas graves, suspeita de tumores) são priorizados e agendados com mais rapidez.

Desafios e Iniciativas para Redução das Filas

O longo tempo de espera para tomografias e outros exames de imagem é um problema conhecido no SUS. Isso se deve à alta demanda, ao custo elevado dos equipamentos e à necessidade de profissionais especializados.

Para tentar mitigar esse problema, o governo federal e os governos estaduais e municipais têm implementado algumas ações:

  • Programas de Redução de Filas: Iniciativas como o recém-lançado “Agora Tem Especialistas” visam ampliar a oferta de atendimento, incluindo exames, através de parcerias com a rede privada, extensão de turnos, mutirões e o uso de carretas equipadas para levar os exames a regiões desassistidas.
  • Telessaúde: O uso da telessaúde pode ajudar a otimizar o processo, permitindo que laudos sejam emitidos a distância e, em alguns casos, auxiliando na triagem dos pacientes.
  • Investimento em Infraestrutura: A aquisição de novos equipamentos e a capacitação de profissionais são essenciais para aumentar a capacidade de realização dos exames.

Como Acompanhar o Agendamento e Agilizar

  1. Conecte SUS: Utilize o aplicativo ou site do Conecte SUS. Ele permite acompanhar seu histórico de saúde, incluindo o status de pedidos de exames.
  2. Contato com a Unidade de Saúde: Mantenha contato regular com a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou o local onde o pedido de tomografia foi gerado. Eles são a fonte mais direta de informações sobre o agendamento e podem informar sobre possíveis encaixes.
  3. Sistema de Regulação Local: Alguns municípios e estados oferecem portais ou aplicativos específicos para acompanhamento de filas de exames, como o “Agenda Fácil” em São Paulo. Verifique se há algo similar na sua localidade.
  4. Priorização Médica: Se houver agravamento do seu estado de saúde ou surgimento de novos sintomas, retorne ao médico que solicitou a tomografia. Ele pode reavaliar a urgência do seu caso e, se necessário, reforçar a prioridade do pedido, o que pode acelerar o agendamento.
  5. Ação Judicial: Em situações de extrema demora que colocam a vida ou a saúde do paciente em risco, e após esgotadas as vias administrativas, buscar o auxílio jurídico para garantir o direito ao exame pode ser uma opção.

É crucial ter paciência e manter-se informado sobre o andamento do seu pedido no SUS. O sistema busca atender a demanda, mas as limitações de recursos e a alta procura por exames complexos como a tomografia ainda representam um desafio.

 

e para uma ressonancia magnetica?

A ressonância magnética é um dos exames de imagem mais complexos e de alto custo oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Consequentemente, o tempo de espera para realizá-la é, em geral, um dos mais longos na rede pública, variando drasticamente conforme a região do país e a urgência do caso.

Não existe uma média nacional padronizada, mas alguns exemplos ilustram a realidade:

  • Em Porto Alegre (RS), por exemplo, em abril de 2025, foi noticiado que a cidade conseguiu zerar a fila de espera para ressonância magnética, um marco importante. Isso se deu por meio de ampliação da oferta e investimento em infraestrutura. No entanto, antes disso, a fila podia chegar a mais de mil pessoas.
  • Em outras localidades, a situação pode ser bem diferente. Há relatos de esperas que podem variar de meses a mais de um ano, especialmente para casos não prioritários ou em regiões com menos recursos.

Por que a espera é tão longa?

  • Alto custo do equipamento: Aparelhos de ressonância magnética são extremamente caros para adquirir, instalar e manter, limitando o número de hospitais e clínicas que os possuem.
  • Mão de obra especializada: A operação da máquina e a interpretação dos resultados exigem radiologistas e técnicos altamente qualificados, que nem sempre estão disponíveis em quantidade suficiente na rede pública.
  • Demanda elevada: A ressonância é crucial para o diagnóstico de uma vasta gama de condições, desde problemas neurológicos e ortopédicos até doenças oncológicas, o que gera uma procura constante e intensa.
  • Priorização de casos urgentes: Pacientes com suspeitas de condições graves (como tumores, AVCs agudos, lesões traumáticas sérias) têm prioridade no agendamento, o que inevitavelmente prolonga a espera para casos eletivos (sem urgência imediata).

Iniciativas para Redução das Filas

O Governo Federal e os governos estaduais têm lançado programas para tentar mitigar esse problema. Um exemplo recente é o programa “Agora Tem Especialistas”, que visa ampliar o acesso a consultas e exames, incluindo ressonâncias. Isso pode ser feito através de:

  • Parcerias com a rede privada: Credenciamento de clínicas e hospitais particulares para atender pacientes do SUS.
  • Mutirões e ampliação de turnos: Otimização da capacidade da rede pública existente, com funcionamento estendido e mutirões de exames.
  • Telessaúde: Embora não realize o exame, a telessaúde pode agilizar o processo de laudo, otimizando o fluxo de atendimento.

Como Acompanhar o Agendamento e Potencialmente Agilizar

  1. Conecte SUS: Este é o seu principal aliado. Acesse o aplicativo ou o site do Conecte SUS regularmente. Nele, você pode verificar o status do seu pedido, se há um agendamento e informações sobre a fila de espera, se disponível em seu estado ou município.
  2. Contato com a Unidade de Saúde: Mantenha comunicação com a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou o local onde o pedido de ressonância magnética foi gerado. Eles são a principal fonte de informação sobre o agendamento e podem avisar sobre vagas de encaixe ou cancelamentos.
  3. Sistemas de Regulação Local: Alguns estados e municípios, como Santa Catarina e Praia Grande (SP), oferecem portais online específicos para consulta da fila de espera de exames. Verifique se o seu local possui essa ferramenta.
  4. Reavaliação Médica: Se houver qualquer piora do seu quadro clínico ou surgimento de novos sintomas que sugiram uma urgência maior, retorne ao médico que solicitou o exame. Ele poderá reavaliar seu caso e, se justificado, adicionar uma prioridade ao pedido, o que pode acelerar o agendamento.
  5. Ação Judicial: Em situações de extrema demora que comprometem seriamente a saúde do paciente, e após esgotadas todas as vias administrativas, a busca por auxílio jurídico para garantir o direito à saúde e à realização do exame pode ser uma alternativa.

A espera por uma ressonância magnética no SUS é um desafio real, mas é importante manter-se informado e proativo no acompanhamento do seu pedido.

E qual a alternativa para quem não pode esperar?

Esperar pode muitas vezes significar a diferença entre viver ou não. Um problema de saúde detectado com pouco tempo pode se agravar muito se o diagnóstico correto demorar.

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