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Perguntas Frequentes
Tensão arterial – O que é?
A tensão arterial é a pressão do sangue dentro do coração e das artérias.
É expressa habitualmente em milímetros ou centímetros de mercúrio e é descrita por dois valores, conhecidos vulgarmente como a máxima (sistólica) e a mínima (diastólica). O valor mais alto é referente à pressão provocada pela contracção do coração e o valor mais baixo é a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre duas contracções. Tensão Alta é definida por uma tensão arterial frequentemente igual ou acima de 140 mmHg (sistólica) ou igual ou superior a 90 mmHg (diastólica). Uma pressão arterial de 140/80, por exemplo, já é alta, pois a sistólica já atinge os 140 mmHg. Outro exemplo: uma tensão arterial de 130/90 também é elevada pois a diastólica já atinge os 90 mmHg. Considera-se que alguém sofre de tensão alta se em 3 medições (em dias diferentes) a tensão for igual ou superior a 140/90.
Esclerose múltipla – O que é?
A esclerose múltipla é uma doença importante e ainda mal conhecida. De acordo com um estudo realizado no nosso país, dois terços dos portugueses não sabem o que é a esclerose múltipla. Estima-se que, em Portugal, atinja cerca de 60 indivíduos em cada 100 mil habitantes. À escala mundial os dados indicam que existam cerca de 2.500.000 pessoas com esclerose múltipla e em Portugal mais de cinco mil.
Trata-se de uma doença neurológica crónica, mais comum no jovem adulto, e que surge habitualmente na terceira década de vida, com o dobro da frequência no género feminino. A maioria dos casos é diagnosticada entre os 20 e os 50 anos, mas pode afetar pessoas com idades entre os dois e os 75 anos. Embora não seja fatal, é muito incapacitante, influenciando de modo significativo todos os aspetos da vida dos pacientes.
A esclerose múltipla atinge o sistema nervoso central. As fibras nervosas das células do sistema nervoso estão revestidas por uma bainha chamada mielina que é essencial para que os estímulos sejam corretamente propagados. Nesta patologia a mielina é destruída, impedindo uma adequada comunicação entre o cérebro e o corpo. Por outro lado, o processo inflamatório que ocorre nesta doença lesiona as próprias células nervosas, causando perda permanente de diversas funções, dependendo das zonas afetadas.
A sua evolução é muito variável e impossível de prever. Em regra, existem quatro tipos:
A forma recidivante-remitente, em que ocorrem ataques que duram dias a semanas, seguidos de uma recuperação;
A forma secundariamente progressiva, na qual os défices se vão acumulando após cada crise;
A forma primariamente progressiva, que evolui desde o seu início;
A forma remitente-progressiva, em que a doença progride de modo evidente mas em que podem ocorrer períodos livres de sintomas.
A primeira é a mais frequente.
Leucograma: Para que serve e quais os valores de referência??
O leucograma está incluído no hemograma completo e serve para verificar o número de glóbulos brancos presentes no sangue e avaliar as características dessas células.