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Perguntas Frequentes


Doenças do disco intervertebral – O que é?

Os discos intervertebrais localizam-se entre as vértebras e funcionam como elementos que absorvem os choques.

Quando são submetidos a um esforço ou traumatismo, os discos podem inchar comprimindo as estruturas circundantes e originando diversos sintomas. Esta condição corresponde a uma hérnia do disco.

As doenças do disco são uma causa comum de dor na população adulta mas são relativamente raras na população mais jovem que se dedica ao desporto.

Este tipo de doença pode ou não associar-se a uma dor ciática (dor que irradia ao longo da perna).

As doenças do disco mais comuns são as doenças degenerativas, as roturas de disco e a ciática.

Nas doenças degenerativas, o conteúdo de água dos discos vai diminuindo com a idade, tornando os discos mais finos e rijos. Como tal, a fricção entre as vértebras aumenta originando a formação de esporões ósseos que se associam a dor. Esta é uma das causas mais comuns de dor crónica no adulto idoso.

Nas roturas de disco, ocorre uma quebra na camada externa do disco que permite que o seu conteúdo gelatinoso extravase. Quando esse material entra em contacto com os nervos vizinhos provoca dor e altera a função desses nervos.

As roturas ocorrem mais frequentemente na região lombar.

O risco de rotura do disco diminui com a idade, pelo processo degenerativo anteriormente referido que reduz o conteúdo em água dos discos e, por isso, reduz a extravasão do material gelatinoso a partir de quaisquer quebras que possam ocorrer.

A dor ciática resulta da compressão do nervo ciático que caminha desde a medula até à região posterior da perna. Uma das suas causas é uma rotura de disco. Pela sua importância e frequência, a dor ciática será abordada em separado.


Dislipidemia – O que é?

A dislipidemia é uma condição em que ocorrem níveis anómalos de lípidos no sangue.

Os lípidos são um componente importante do organismo humano e permitem a normal função das células. São também uma fonte de energia. Existem essencialmente dois tipos de lípidos: o colesterol e os triglicéridos.

O colesterol sanguíneo é transportado por dois tipos de lipoproteínas: de alta densidade (HDL ou “bom” colesterol) e as de baixa densidade (LDL ou “mau” colesterol). Os triglicéridos são transportados por lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL).

As dislipidemias podem envolver diversos tipos de moléculas, como as de  alta densidade ou as de baixa densidade. As primeiras transportam o colesterol dos tecidos para o fígado. As segundas permitem que o colesterol se misture com a água em torno das células e na corrente sanguínea.

Portanto, um excesso de lipoproteínas de baixa densidade é prejudicial para a saúde, acontecendo o contrário com as de alta densidade, por serem capazes de remover o colesterol das artérias.

A presença de uma dislipidemia afeta a qualidade global de saúde, contribuindo para o espessamento e rigidez das artérias, sobretudo se não for devidamente acompanhada e tratada. Como não origina sintomas durante anos, a doença pode evoluir para um enfarte do miocárdio ou para um acidente vascular cerebral.

Quando os níveis de “mau” colesterol e de triglicéridos no sangue são muito elevados, aumenta o risco de aterosclerose e de obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo que chega ao coração e ao cérebro. A dislipidemia é, de facto, um dos principais fatores de risco da aterosclerose, que representa a principal causa de morte dos países desenvolvidos, incluindo Portugal. A sua importância deriva da sua associação a doenças do coração e cerebrovasculares, particularmente à aterosclerose.

Um estudo realizado em Portugal indicava uma incidência de hipercolesterolémia de 559 novos casos de dislipidemias por 100 mil habitantes. Essa incidência aumentava com a idade até aos 54 anos para o género masculino e até aos 64 para o feminino. Verificou-se uma maior ocorrência nos homens até aos 54 anos invertendo-se depois para uma tendência acrescida nas mulheres. Num outro estudo, detetou-se hipercolesterolémia em 47% da população e níveis aumentados de LDL em 38,4%. A hipertrigliceridemia e o HDL diminuído foram menos prevalentes, afetando 13% da população.


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